O tio já estava há muito tempo desconfiado de seu sobrinho. O rapaz tinha um jeitinho meio afeminado. Um dia ele chegou e disse ao tio:
— Tio, amanhã é aniversário do Jorjão e eu nem sei o que dar para ele!
— Ah, dá uma garrafa de licor!
— Ai, tio... ele não bebe!
— Então dá uma camiseta!
— Deus me livre, tio! Aquela coisinha só usa roupa social!
O tio irritado não resistiu, e disse:
— Então dá o cu pra ele!
— Presente repetido não vale né, tio?
A mulher estava em coma na UTI, e duas enfermeiras lhe davam banho com todo o cuidado. Uma delas lavava a vagina, quando ambas notaram uma pequena reação no gráfico do monitor de sinais vitais.
Foram então ao marido, e lhe disseram:
— Pode parecer loucura, mas, talvez um pouco de sexo oral, possa incentivá-la e trazê-la de volta do coma, quem sabe...
O marido permanecia cético, mas elas tanto insistiram em que a tese tinha fundamento científico e podia funcionar, que ele, finalmente, se deixou convencer.
As enfermeiras o levaram até o quarto da esposa e explicaram que os deixariam a sós, para que tivessem mais privacidade, mas permaneceriam monitorando os aparelhos para acompanhar a reação da paciente.
Após alguns minutos, soou o alarme do monitor dos sinais vitais da mulher, e o gráfico tornou-se uma reta: nada de pulso, nada de batidas do coração. As enfermeiras correram para o quarto, desesperadas, e perguntaram ao marido:
— O que aconteceu?
E o marido:
— Não sei... Acho que ela engasgou!
O marido, ao chegar em casa no final da noite diz à mulher que já estava deitada:
— Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
— A mala... Ah não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
— Não é isso querida, hoje vou amar-te.
— Por mim, você pode ir até Marte, Júpiter, Saturno e até à puta que o pariu, desde que me deixe dormir em paz...
Então dá o cu pra ele!
— Presente repetido não vale né, tio?